Se você está em processo de construção de um imóvel, você precisa estar atento às possibilidades e alternativas desta construção, como por exemplo, a utilização de placas solares.
O sistema de energia gerada pela luz solar vem conquistando novos clientes cada vez mais na região justamente porque promete uma conta de energia mais barata.
A energia solar é obtida por meio da conversão da luz do sol em eletricidade pelo efeito fotovoltaico.
O processo se resume basicamente quando as partículas de luzes solares se encontram no painel solar, onde colidem com os átomos do material do painel, provocando uma corrente elétrica que carrega as baterias.
As previsões apontam que, em 2024, o Brasil terá aproximadamente 887 mil sistemas de energia solar instalados por todo território.
De acordo com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), a energia solar ganhou conhecimento no país em 2012, quando entrou em vigor uma resolução normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Ela permite ao consumidor brasileiro o direito de gerar a própria energia a partir de fontes renováveis.
Atualmente, numa pequena área do interior de São Paulo, existem 205 consumidores residenciais, comerciais e industriais que usam este tipo de energia, de acordo com levantamento feito pela Envo (braço da CPFL na energia solar) neste ano, junto com dados da ANEEL.
Não há necessidade de fazer qualquer reforma no imóvel, basta instalar os painéis. Por exemplo, em uma casa com quatro pessoas, em que uma conta de energia pode ser de, em média , R$ 250, cairia para R$ 50 o mês, conforme explica o engenheiro eletricista, Anderson Demetrios, para o portal G1.
Porém, o preço do investimento inicial não atrai muita pessoas, que é em torno de R$ 15 a R$ 20 mil reais. Este valor, ao longo do tempo,é revertido em contas de energia cerca de 95% mais baratas. Conforme o uso, é retornado em até 6 anos de acordo com a energia consumida
O engenheiro ainda explica que, apesar do serviço, o uso da energia fornecida pela concessionária não é dispensada.
“O gasto da energia se dá por ‘créditos’. Por exemplo, em um dia ensolarado, as placas fotovoltaicas vão gerar muita energia, porém o morador pode não consumir tudo em um dia só. Então, você acumula ‘créditos’ para utilizar a energia outro dia. No inverno ou em dias de pouco sol, as placas podem não absorver a energia necessária. Então, os créditos acumulados são usados, ou seja, muitas vezes o dia ensolarado acumula créditos para o dia em que não tem sol”, conta.
Ele ainda conta que o sistema de acúmulo de créditos ficam armazenados até cinco anos após o acúmulo. “Eles podem também ser utilizados em outro local, como por exemplo, um morador que tem um comércio ou consultório na mesma região de cobertura da empresa, ele pode utilizar os créditos em outro lugar”, explica.
Energia sem poluentes
Segundo Alexandre Bueno, sócio de uma startup com uma usina solar localizada em Araçoiaba da Serra (SP), ao utilizar a energia solar, o consumidor deixa de usar fontes causadoras de efeito estufa, como térmicas a carvão ou a gás natural. Também evita a emissão de poluentes que podem ser gerados por esses tipos de usinas, como óxidos de enxofre e de nitrogênio.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (ABSOLAR), em 2018, o Brasil instalou 1,2 gigawatts pelo país, totalizando 2,4 gigawatts instalados. O estado de Minas Gerais está em primeiro no ranking dos estados brasileiros que mais utiliza energia solar.
Ao G1, um morador de Sorocaba (SP) comenta que passar a ter energia solar foi uma das melhores aquisições que fez este ano. “Instalei os painéis há seis meses em minha casa e minha empresa e foi um dos melhores investimentos que fiz. Com o sistema de acúmulo de créditos, consigo utilizar o que ‘sobra’ em minha empresa, rebatendo então os créditos. Daqui a alguns anos, terei energia de graça”, conta.
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